Nem sempre mulheres escritoras puderam ter seus nomes assinados em sias obras.Preconceitos, direitos restritos e regras socias no século 19 impediam que a mulher tivesse alguma atividade fora do lar que não fosse como esposa ou mãe.. Escritoras do mundo inteiro tiveram essa prática como as irmãs Bronteé/ Charlote, Emily, Anne Bronteé, autoras de Jane Eyre, O morro dos ventos uivantes, a senhora de Windfell Hall, respectivamente, em suas primeiras obras.
Quem não viu o filme” Mulherzinhas”, e se revoltou quando a protagonista escritora, vai vender seus contos ao jornal local e tem que adaptar sua história e ter pseudônimo masculino para receber o dinheiro que a família precisava?Outro filme “ A esposa”, retrata Glen Close interpretando Joan, mulher de um também escritor, deixando de lado seu talento para realizar o sonho do marido, que ganha o Prêmio Nobel de literatura sabendo que na verdade as obras são da sua mulher.Por isso trago 2 escritoras contemporâneas, por hoje, para você conhecer e que tiveram a sorte de ter essas guerreiras como suas antecessoras. . Carla madeira coma obra Véspera ,que está perto 1 milhão de cópias vendidas, Tudo é rio e A natureza da mordida. Histórias que devem ser lidas e revisitadas sempre. Uma leitura provocativa e reflexiva que gruda no leitor. Véspera vai ganhar adaptação para o cinema em breve.Socorro Accioli, com obras que saliento aqui como obras primas, A cabeça do santo e Oração para desaparecer, onde mistura o imaginário e realidade com maestria, foi mentorada de Gabriel Garcia Marques, numa oficina de escrita e Cuba. Oração para desaparecer também terá adaptação do cinema. Mais dicas? Me siga no instagram @daisygouveiaoficial
Deixe seu comentário