e a escrita que não vem.
A tela em branco aguarda o conteúdo, as palavras não vêm, o branco do tela é insistente, provocam até ameaçam, ,mas não inspira. vai encarar? É imperativo. Vou para o teclado e procuro nas letras as palavras. Não encontro.
A sensação de vazio invade. arrisco o olhar para a tela que continua na espera, desvio o olhar mas o brilho clama por ser preenchido. A falta de produção dói.
Hoje parece que não sai, o branco continua branco .
A expressão não acontece. o que parecia urgente, parece não ter mais importância. A decepção tem um gosto amargo, o medo de fazer a coisa errada é pulsante. Quero ir e quero estar aqui. Quando eu voltar que tudo esteja no lugar, me esperando para acontecer.
Hoje é dia de calar , sem palavras e sem texto, o branco permanece em branco.
Um grande hiato aconteceu, é como se escrever tivesse ficado no passado. Minha última escrita foi quando você partiu e aí as palavras sumiram. Mãe, as frases não se completam e tudo que eu queria expressar evaporou.
Ainda que minha caminhada continue, o trabalho diário aconteça, eventos se realizem, o registro não é possível. De repente, nada para ser dito.
As frases que traziam significado se desconsstruiram, então penso , que tal seria relembrar? A lembrança escapa, parece que tudo some, e o texto não sai.
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