Então, nunca fui super fã de Sex in the city, confesso que assisti ao filme , mas não à série, mas na viagem a Lisboa, vi 2 episódios no avião, e ainda que o tempo de voo permitisse mais episódios, não estavam disponíveis para serem assistidos...Detesto começar e não acabar, o que começo tenho que ver, e tenho que admitir que me interessei e precisava saber onde isso ia dar.
Chegando em casa, só estavam disponíveis os episódios da série na HBOmax, aliás não sei se acontece com vocês, mas tem sempre algum conteúdo, que por mais assinaturas que você tenha, não estão em nenhuma delas, e aí mais uma para a coleção.... Nesse caso descobri que meu pacote da Net Claro incluía a HBOmax, mas até conseguir encorporar sem acréscimo na mensalidade, foi uma maratona, mas enfim tudo certo, voltamos à série.
Carry, uma fashionista incrível, com seus looks surpreendentes, continua a mesma nesse quesito, mas o amadurecimento dela e de suas amigas inseparáveis, com experiências individuais bem estanques, é espantoso.
Passaram-se alguns anos e todas tem mais de 50, já viveram a menopausa, Exceto uma delas que descreve a situação em momento real, com aquelas voltas da menstruação, quando menos se espera, e nos deixa pagando o maior mico. Os anos trazem junto com o lockdown da pandemia, os grisalhos de uma , que é combatido pelas outras, que não querem vê-la mais velha, o luto que pega todos desprevenidos, um amor que parte prematuramente, depois de encontrar a calmaria e o amor e a paixão da convivência a dois.
E mais, os conflitos sexuais de uma adolescente filha da Charlote, que não consegue se ver como menina Miranda que termina seu casamento, que desanda há muito, e se apaixona por outra mulher. Quantos problemas contemporâneos tratados em 10 capítulos.
Tenho que admitir que muitos aspectos me interessaram e se misturaram a sentimentos muito pontuais mesmo. O luto, a cremação as cinzas. Incrível lidar com isso, saber onde quem não pode mais optar gostaria de estar, decidir, o sofrimento de cada fase e de cada dia me ajudou a pensar, refletir. É para isso que assistimos a filmes, séries, conteúdos, então foi bom, valeu,
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